Publicado em: 05/03/2024
Quais as informações que temos concretas referente à constituição do ser humano ao reencarnar?
Deixarei de lado as questões sobre matemática e os números. Não quero complicar mais o que já é complicado em sua natureza.
A primeira questão é: não existe ACASO, quando estamos acordados. E se ele não existe, então, tudo passa pelo crivo da ação e reação. Assim, qualquer situação deveria ser analisada observando os pontos principais: o que, o como e a circunstância (ambiente e o tempo).
Seguindo este raciocínio do não-acaso, numa vertente onde tudo é aprendizado, temos o seguinte quadro:
 Aproximamo-nos de seres cuja energia ou nos é similar ou para reparar algo ou para aprendizado.
 Cada situação tem por objetivo resolver algo dentro da gente, que está produzindo dor, que consome energia vital. E nos faz adoecer. Não pense que o atendimento feito a uma pessoa não tem a ver com a pessoa que o atendeu, cada atendimento ajuda na cura do atendente e do atendido. Um passe bem dado é um atendimento. Ambos são beneficiados sempre.
 Existe uma energia chamada bolha que atrai/puxa situações que são afins a ela. E só escapamos da bolha quando resolvemos o que nos fez entrar nela: algo ligado a algum desejo mundano ou ligado a alguma dor interna inconsciente.
 Existe ainda a seguinte porcentagem:
o 30% desafios que concordamos resolver nesta encarnação,
o 30% a lei de ação/reação,
o 30% resolver caminhos equivocados que a ancestralidade reforçou ao longo dos milênios e
o 10% de sorte/intervenção divina. Sim, Deus não vai escapar do meu raciocínio.
Ok, até aí, nenhuma novidade. Livros espiritas e sobre espiritualidade relatam sobre isso aos quilos. Relatam, também, sobre o umbral.
O que me fez pensar um pouco mais... O que temos relatado e documentado não é o que vejo quando faço projeção astral. O que percebi é que existem muitas dimensões paralelas interagindo entre si de uma forma tão visceral que não temos noção do quanto somos manipulados em nosso cotidiano.
Eu até tenho uma noçãozinha e me irrito quando fico presa a uma energia que se repete. E se eu percebo, tenho condições de resolver, mesmo que demore.
Mas o ser humano... ah, o ser humano! O ser humano tem por hábito deixar a energia agir enquanto lhe é conveniente ou enquanto a energia não o machuca... E quando machuca é o momento que a prova começa. Então, a energia tem que se esgotar ou se dissipar para que a prova acabe. E quando acaba, não volta mais. E é neste momento, que a vencemos. Que ela deixa de nos afetar. Sou humana. Enfim... eu sempre me esqueço que sou humana...
O ser humano é um produto das energias: espiritual, elétrica e magnética ou eletromagnética.
A Energia espiritual dá vida a carne.
A elétrica vem de fora do planeta. A magnética vem de dentro do planeta. A primeira é dinâmica, que percorre o planeta fazendo com que tudo se movimente. A segunda é fixa, que produz energia de atração e nos coloca com os pés no chão, tendo sua pulsação, com a função de fazer com que a vida seja possível no planeta.
O corpo físico lida com a energia elétrica através das sinapses que acontecem dentro de cada célula. A mediunidade acontece na percepção destas sinapses. Assim, todos somos médiuns.
O DNA (código ancestral) é uma energia magnética, que possui bloqueios e caminhos criados ao longo das gerações. Estes bloqueios impedem que a energia flua corretamente. Propagando-se no clã inteiro.
Um ponto a se observar: o sobrenome exerce uma influência pontual, reforçando o vínculo ancestral. Se herdamos os dois sobrenomes (pai e mãe), o DNA referente a cada parte é ativado, se não herdamos, o que não é herdado, não é ativado na pessoa. De forma, que o sobrenome é um mantra ativador dos desafios a resolver referente à família.
Uma vez que sabemos sobre isso, o próximo passo é observar o que estamos passando repetidamente. E se está se repetindo, há algo truncado ali. O próximo passo é entender como este caminho funciona e tentar resolvê-lo.
Trata-se de um quebra-cabeça gigantesco e cada peça colocada em seu devido lugar, deixa de perturbar o restante do clã. Assim, as decisões que tomamos, refletem neste clã, ou reforçando, ou abrindo, ou resolvendo caminhos.
A conclusão que cheguei até agora é que tudo diz respeito a amar e ser amado; a resolver pendências, acolhendo (sem julgamentos), corrigindo e liberando a energia. Liberação que desintegra o caminho truncado. Sei também que cada nó de energia corrigido se trata de uma conquista. Conquista que se transforma em aporte energético, que nos permite manter o que foi conquistado.
O caminho ainda é longo, desistir não faz parte do meu vocabulário. Continuarei a fazer anotações do que tenho feito, para que isso ajude alguém no futuro.
A vida nos proporciona a oportunidade para aprimorarmos o nosso conhecimento. Ter um membro da família comprometido com este avanço é uma benção velada. Não sei se dei sorte ou azar em ser esta pessoa em minha família.
Fico por aqui.