Publicado em: 18/07/2024
Recentemente, eu estive numa parte do umbral, em um dos diversos níveis do umbral, com o objetivo de visitar uma fábrica de rezas. O nome era este: “Fábrica de rezas” e está na porta de entrada do local.
Existe este tipo de serviço aqui em nossa dimensão, mas foi lá que esta energia me incomodou.
Vi que tinham grupos de espíritos, nunca menos que três, reunidos numa sala, como aquelas salas de reuniões das empresas daqui, recitando ladainhas direcionadas a humanos encarnados. Pelo o que eu entendi, tais grupos se revessam para perturbar o corpo mental, provocar o caos e desestabilizar encarnações individuais e coletivas.
Resolvi estudar um pouco mais sobre este assunto: orações, sortilégios, mantras, orações cantadas e ritualísticas. Todas estas ferramentas fazem parte do elemento AR e atuam no corpo mental e depois em volta da pessoa-alvo, criando um campo de energia de formatos variados.
Mas o que é mesmo a oração? É uma conversa com Deus, é quando telefonamos para Ele. É uma forma de comando, cuja energia reunida obedece inteiramente a este comando.
Quando repetimos as orações, elas deixam de ser uma conversa e passam a ser um reforçador de energia direcionada. O que não é ruim, de maneira alguma. Uma oração como o Pai Nosso, o Ave-Maria, o Daimoko (mantra budista) é repetido pelo planeta ao longo dos anos e não fica um minuto sem ser repetido no decorrer de 24 horas diárias. Porque sempre há alguém fazendo esta oração e a reforçando em alguma parte do planeta.
O fato é que a oração é um ponto de luz direcionado, contendo a energia da pessoa que a recitou ou a repetiu mentalmente. Como se fosse um pequeno filete de água que percorre em direção ao mar. Ou aos lençóis de água subterrâneos. E não importa o objetivo contido ali, o que importa é que este filete existe e é usado por egrégoras reforçando-o.
Quando usamos uma oração específica e a recitamos, estamos acessando este filete de luz e o utilizando. Entramos nesta energia e ela nos protege. É por isso que a oração de São Bento funciona tão bem. Ela é reforçada todo dia, e a pessoa que a recita usa apenas um tiquinho desta energia e o restante reforça este filete de energia dela. E ela é reforçada com a energia da pessoa que a acessou.
A ladainha, o terço, o mantra e o rosário, mesmo estando dentro do grupo de orações, é um conjunto de frases repetidas e vocalizadas, que modificam a vibração mental do praticante, fazendo com que este acesse frequências que transmutam energias negativas à sua volta. Energias negativas que tenho o costume de chamar de contrainteligência.
Claro que existem outros métodos capazes de fazer o indivíduo acessar tais ondas energéticas, mas isso é conversa pra outro dia. Não estou falando sobre drogas ou psicotrópicos, mas em: ritmo respiratório, meditação e outros exercícios que não utilizem nada além do próprio corpo. Sim, existem defumações e outras formas de limpar a casa da pessoa, mas e a casa mental? É desta casa mental que estou falando referente aos outros métodos.
A oração ritualística é aquela que abre e fecha sessões, missas, reuniões de ordens iniciáticas. Ela reforça a egrégora e protege a sessão. O canto faz parte desta oração ritualística, que ajuda a pessoa a sintonizar-se à energia da reunião. A igreja católica tem cantos, a umbanda, o judaísmo, etc. Tudo serve para sintonizar para que os trabalhos ocorram como devem acontecer.
Orações que são comandos são as que chamamos de oração de benzimento, sortilégios, consagrações. Em todas elas usa-se: energia prânica (está no ar), energia da pessoa que está praticando, energia dos objetos usados nelas: Uma agulha com linha, um galho de erva, um óleo consagrado, uma água benta, um incenso, uma pemba, uma tesoura, pólvora, água, vela, sino, instrumentos musicais, etc... Todo este conjunto reunido é acrescentado à energia que executará o comando dado.
Na outra dimensão, a ação da energia é melhor visualizada por todos. Aqui, tudo o que não é comprovado cientificamente acaba se tornando ‘não acreditável’, ou fazendo parte da fantasia do inconsciente coletivo. O que é lamentável, porque ficamos suscetíveis e vulneráveis à ação das energias tanto para o mal quanto para o bem. Lembrando que o meu “mal” é diferente do seu “mal”, porque o meu “mal” é aquela energia negativa que tenho dívida ou afinidade com ela e que faz parte da minha prova encarnatória. De forma que o seu “mal” é o que faz parte da sua prova encarnatória.
Dentre todas estas orações, tenho um carinho especial pelos mantras. Ah, os mantras! Todo dia em alguma parte do dia, eu os faço. Eles acalmam, protegem, preenchem o vazio mental que ainda não foi preenchido pelas memórias. Eles penetram no cérebro com maior profundidade.
O que acontece com o cérebro mediante a repetição destas palavras e frases? Imagine que o cérebro é uma caixa (por isso o termo: pensar fora da caixinha) com vários compartimentos. Compartimentos que contém memórias dos antepassados, nossas e as que estão por vir. E está tudo junto e misturado. Um destes compartimentos é o inconsciente coletivo, onde a memória do planeta de tudo o que aconteceu deste que o planeta foi criado está ali. O mantra atua neste local e modifica o que precisa ser modificado.
Não sabemos sobre tudo, mas este compartimento sabe. Então, um mantra em sânscrito ou tibetano, ou coopta, ou mesmo em uma língua que já existiu e que não temos conhecimento em nossa consciência lúcida, é ativado e executa o comando contido nele. Sim, funciona. O que me leva a questão sobre os símbolos espalhados pelo planeta... Quanto mais soubermos sobre eles, melhor podemos ajudar ao outro.
Dentro do cérebro, temos também um compartimento que acessamos quando estamos em perigo, ele pega a primeira ferramenta que esta ali para nos ajudar a sair de uma situação de desespero. O mantra age ali também. Assim, reforçar um caminho “feliz” que nos acalme e nos faça enxergar o que precisamos enxergar para sairmos de tal situação, também faz parte do processo de evoluirmos no amor e não na dor.
O contra ponto das orações é a meditação com todas suas nuances. É quando Deus atende o telefone. Mas este processo fica pra outro dia.
Fico por aqui.
Abraços, cuide-se e fique bem.
Andréa.